As primeiras experiências de jornalismo on-line ocorreram nos Estados Unidos, ao exemplo do The New York Times, que, em 1970, criou um banco de dados com o conteúdo mais importante de suas edições impressas. Em 1993, cerca de 20 jornais norte-americanos já estavam on-line.
A partir de então, várias empresas fizeram experiências em divulgação de notícias via internet, mas foi somente em 1995 que o seu verdadeiro potencial veio à tona, devido ao atentado de Oklahoma, que resultou na morte de 168 pessoas. Foram incluídos na rede comunicados da Casa Branca, fotos dos estragos, lista de vítimas e reportagens atualizadas sobre o desastre .
Isto foi um grande impulso para o jornalismo on-line, permitindo que pessoas do mundo todo, inclusive jornalistas, acompanhassem as declarações oficiais sobre o atentado e suas conseqüências através da rede, obtendo as informações imediatamente ao invés de esperar pela TV, rádio ou o jornal impresso do dia seguinte.
Porém, os conteúdos disponibilizados ainda eram totalmente reaproveitados dos meios tradicionais, o que pode ser considerado um desperdício dos diversos recursos que a internet oferece. O primeiro jornal verdadeiramente on-line foi o Personal Journal, versão digital do The Wall Street Journal, lançado em 1995 e entendido como o "primeiro jornal de um exemplar" . A web começou então a moldar produtos editoriais interativos com qualidades convidativas: custo zero, grande abrangência de temas e personalização.
A partir de então, várias empresas fizeram experiências em divulgação de notícias via internet, mas foi somente em 1995 que o seu verdadeiro potencial veio à tona, devido ao atentado de Oklahoma, que resultou na morte de 168 pessoas. Foram incluídos na rede comunicados da Casa Branca, fotos dos estragos, lista de vítimas e reportagens atualizadas sobre o desastre .
Isto foi um grande impulso para o jornalismo on-line, permitindo que pessoas do mundo todo, inclusive jornalistas, acompanhassem as declarações oficiais sobre o atentado e suas conseqüências através da rede, obtendo as informações imediatamente ao invés de esperar pela TV, rádio ou o jornal impresso do dia seguinte.
Porém, os conteúdos disponibilizados ainda eram totalmente reaproveitados dos meios tradicionais, o que pode ser considerado um desperdício dos diversos recursos que a internet oferece. O primeiro jornal verdadeiramente on-line foi o Personal Journal, versão digital do The Wall Street Journal, lançado em 1995 e entendido como o "primeiro jornal de um exemplar" . A web começou então a moldar produtos editoriais interativos com qualidades convidativas: custo zero, grande abrangência de temas e personalização.
A primeira iniciativa brasileira partiu do O Estado de São Paulo, que, ainda em 1995, colocou a Agência Estado na internet. Em seguida, no mesmo ano, vieram o Jornal do Brasil, a Folha de São Paulo, O Globo, O Estado de Minas, Zero Hora, Diário de Pernambuco e Diário do Nordeste.
Em 1999 ocorre a primeira cobertura on-line internacional, sobre a guerra do Kosovo, que chegou a ser apelidada de “a guerra da internet”, conforme Moherdaui (2000). O Portal UOL (Universo Online) também publicou vários relatos de pessoas que estavam próximas às áreas de conflito, cujo maior destaque foi a matéria especial do jornalista Waltes Faceta Júnior.
Durante a cobertura da queda do Concorde, em Paris, 2001, os jornais on-line brasileiros divulgaram imediatamente uma cobertura extensiva, com muitas fotos e mapas - até mesmo imagens do avião em queda - fazendo com que praticamente nada fosse adicionado pelos jornais impressos do dia seguinte .
Neste mesmo ano, 2001, o jornalismo on-line começou a se consolidar no Brasil. Em pouco tempo, se tornou um grande concorrente para os veículos tradicionais, tendo um aumento de 184% na audiência em relação a setembro de 2000, segundo levantamento do instituto Ibope eRatings, o que significa que a audiência dos jornais on-line brasileiros cresceu mais que o tráfego na internet daquele período.
Desde então, o jornalismo on-line se tornou uma importante fonte de informação, oferecendo os mais variados conteúdos jornalísticos em diversos sites, sejam de publicações impressas que procuram reforçar suas marcas na internet, sejam os jornais em tempo real com redações próprias ou até mesmo sites de jornalismo especializado, sites das agências de notícias, portais, sites institucionais ou comerciais.
O Portal UOL, por exemplo, além de ser um dos pioneiros, é um dos melhores jornais on-line do Brasil, contando com o conteúdo editorial de diversas empresas de comunicação - incluindo a Editora Abril e a Folha de São Paulo. Foi fundado em 1996, inicialmente enfrentando problemas técnicos e financeiros, trabalhando com uma equipe de apenas 20 pessoas em uma sala no prédio da Folha. Atualmente, emprega cerca de mil profissionais e possui um prédio próprio.
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